O “underdog” na política de raiz anglo-saxónica é aquele candidato que ninguém espera que ganhe. Acontece por vezes, que com o decorrer do processo se vai afirmando e de repente até ganha mesmo. Aplicado ao processo eleitoral do PSD poderia ser o caso de um Castanheira Barros. Ninguém dá nada por ele, parece até que nem está na corrida.
Mas a Tugolândia é muito mais complexa do que isso. E então quando Marcelo Rebelo de Sousa está por perto, a coisa adquire requintes de malvadez. De maneiras que, não admiraria nada se, de repente, em vez de um underdog à americana tivéssemos um à portuguesa, mais género “Cinderella”. Assim tipo “não sei, só se me pedirem muito”. Ou então, “eu não quero, as circunstâncias é que o exigem”.

Não, o professor está à espreita! Aliás, pensa ele, como poderia o país “resistir a tanto charme”?
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